segunda-feira, 31 de outubro de 2016
domingo, 30 de outubro de 2016
Nota da CNBB Sobre a PEC 241
"NOTA DA CNBB SOBRE A PEC 241
“Não fazer os pobres participar dos próprios bens é roubá-los e tirar-lhes a vida.”
(São João Crisóstomo, século IV)
(São João Crisóstomo, século IV)
O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília-DF, dos dias 25 a 27 de outubro de 2016, manifesta sua posição a respeito da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, de autoria do Poder Executivo que, após ter sido aprovada na Câmara Federal, segue para tramitação no Senado Federal.
Apresentada como fórmula para alcançar o equilíbrio dos gastos públicos, a PEC 241 limita, a partir de 2017, as despesas primárias do Estado – educação, saúde, infraestrutura, segurança, funcionalismo e outros – criando um teto para essas mesmas despesas, a ser aplicado nos próximos vinte anos. Significa, na prática, que nenhum aumento real de investimento nas áreas primárias poderá ser feito durante duas décadas. No entanto, ela não menciona nenhum teto para despesas financeiras, como, por exemplo, o pagamento dos juros da dívida pública. Por que esse tratamento diferenciado?
A PEC 241 é injusta e seletiva. Ela elege, para pagar a conta do descontrole dos gastos, os trabalhadores e os pobres, ou seja, aqueles que mais precisam do Estado para que seus direitos constitucionais sejam garantidos. Além disso, beneficia os detentores do capital financeiro, quando não coloca teto para o pagamento de juros, não taxa grandes fortunas e não propõe auditar a dívida pública.
A PEC 241 supervaloriza o mercado em detrimento do Estado. “O dinheiro deve servir e não governar! ” (Evangelii Gaudium, 58). Diante do risco de uma idolatria do mercado, a Doutrina Social da Igreja ressalta o limite e a incapacidade do mesmo em satisfazer as necessidades humanas que, por sua natureza, não são e não podem ser simples mercadorias (cf. Compêndio da Doutrina Social da Igreja, 349).
A PEC 241 afronta a Constituição Cidadã de 1988. Ao tratar dos artigos 198 e 212, que garantem um limite mínimo de investimento nas áreas de saúde e educação, ela desconsidera a ordem constitucional. A partir de 2018, o montante assegurado para estas áreas terá um novo critério de correção que será a inflação e não mais a receita corrente líquida, como prescreve a Constituição Federal.
É possível reverter o caminho de aprovação dessa PEC, que precisa ser debatida de forma ampla e democrática. A mobilização popular e a sociedade civil organizada são fundamentais para superação da crise econômica e política. Pesa, neste momento, sobre o Senado Federal, a responsabilidade de dialogar amplamente com a sociedade a respeito das consequências da PEC 241.
A CNBB continuará acompanhando esse processo, colocando-se à disposição para a busca de uma solução que garanta o direito de todos e não onere os mais pobres.
Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, continue intercedendo pelo povo brasileiro. Deus nos abençoe!
Dom Sergio da RochaArcebispo de Brasília
Presidente da CNBB
Presidente da CNBB
Dom Murilo S. R. Krieger, SCJArcebispo de São Salvador da Bahia
Vice-Presidente da CNBB
Vice-Presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner, OFM "Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB
Secretário-Geral da CNBB
(Fonte: CNBB)
Sinto-me como se estivesse vivendo na época de Moisés, caminhando quarenta anos em busca da Terra Prometida". Antes, numa década passada, o Poder Executivo viu o salário dos seus Servidores serem congelados, e agora vão ver novamente seus salários congelados por duas décadas. Então, fica a pergunta, os salários dos Poderes Legislativos e do Judiciário também serão congelados?
Que o Senhor Deus nos mande o Maná dos Céus, todos os dias, por esses vinte anos de deserto que teremos de viver.
Paz e Bemm
Socorro Leal/DF
Nota da CNBB Sobre a PEC 241
"NOTA DA CNBB SOBRE A PEC 241
“Não fazer os pobres participar dos próprios bens é roubá-los e tirar-lhes a vida.”
(São João Crisóstomo, século IV)
(São João Crisóstomo, século IV)
O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília-DF, dos dias 25 a 27 de outubro de 2016, manifesta sua posição a respeito da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, de autoria do Poder Executivo que, após ter sido aprovada na Câmara Federal, segue para tramitação no Senado Federal.
Apresentada como fórmula para alcançar o equilíbrio dos gastos públicos, a PEC 241 limita, a partir de 2017, as despesas primárias do Estado – educação, saúde, infraestrutura, segurança, funcionalismo e outros – criando um teto para essas mesmas despesas, a ser aplicado nos próximos vinte anos. Significa, na prática, que nenhum aumento real de investimento nas áreas primárias poderá ser feito durante duas décadas. No entanto, ela não menciona nenhum teto para despesas financeiras, como, por exemplo, o pagamento dos juros da dívida pública. Por que esse tratamento diferenciado?
A PEC 241 é injusta e seletiva. Ela elege, para pagar a conta do descontrole dos gastos, os trabalhadores e os pobres, ou seja, aqueles que mais precisam do Estado para que seus direitos constitucionais sejam garantidos. Além disso, beneficia os detentores do capital financeiro, quando não coloca teto para o pagamento de juros, não taxa grandes fortunas e não propõe auditar a dívida pública.
A PEC 241 supervaloriza o mercado em detrimento do Estado. “O dinheiro deve servir e não governar! ” (Evangelii Gaudium, 58). Diante do risco de uma idolatria do mercado, a Doutrina Social da Igreja ressalta o limite e a incapacidade do mesmo em satisfazer as necessidades humanas que, por sua natureza, não são e não podem ser simples mercadorias (cf. Compêndio da Doutrina Social da Igreja, 349).
A PEC 241 afronta a Constituição Cidadã de 1988. Ao tratar dos artigos 198 e 212, que garantem um limite mínimo de investimento nas áreas de saúde e educação, ela desconsidera a ordem constitucional. A partir de 2018, o montante assegurado para estas áreas terá um novo critério de correção que será a inflação e não mais a receita corrente líquida, como prescreve a Constituição Federal.
É possível reverter o caminho de aprovação dessa PEC, que precisa ser debatida de forma ampla e democrática. A mobilização popular e a sociedade civil organizada são fundamentais para superação da crise econômica e política. Pesa, neste momento, sobre o Senado Federal, a responsabilidade de dialogar amplamente com a sociedade a respeito das consequências da PEC 241.
A CNBB continuará acompanhando esse processo, colocando-se à disposição para a busca de uma solução que garanta o direito de todos e não onere os mais pobres.
Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, continue intercedendo pelo povo brasileiro. Deus nos abençoe!
Dom Sergio da RochaArcebispo de Brasília
Presidente da CNBB
Presidente da CNBB
Dom Murilo S. R. Krieger, SCJArcebispo de São Salvador da Bahia
Vice-Presidente da CNBB
Vice-Presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner, OFM "Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB
Secretário-Geral da CNBB
(Fonte: CNBB)
Sinto-me como se estivesse vivendo na época de Moisés, caminhando quarenta anos em busca da Terra Prometida". Antes, numa década passada, o Poder Executivo viu o salário dos seus Servidores serem congelados, e agora vão ver novamente seus salários congelados por duas décadas. Então, fica a pergunta, os salários dos Poderes Legislativos e do Judiciário também serão congelados?
Que o Senhor Deus nos mande o Maná dos Céus, todos os dias, por esses vinte anos de deserto que teremos de viver.
Paz e Bemm
Socorro Leal/DF
sexta-feira, 28 de outubro de 2016
ORAÇÃO A SÃO JUDAS TADEU
28 de outubro, dia de São Judas Tadeu, Padroeiro dos Servidores Públicos.
São Judas Tadeu, Rogai Por Nós. Amém.
"Tantos e tão extraordinários são os favores que São Judas Tadeu concede aos seus devotos, que se tornou conhecido em todo o mundo com o título de Patrono dos aflitos e Padroeiro das causas desesperadas.São Judas é representado segurando um machado, uma clava, uma espada ou uma alabarda, por sua morte ter ocorrido por uma dessas armas".
Paz e Bemm
Socorro Leal/DF
domingo, 23 de outubro de 2016
domingo, 16 de outubro de 2016
Teresa de Jesus
“Nada te perturbe, nada te espante, tudo passa! Só Deus não muda. A paciência, por fim, tudo alcança. Quem a Deus tem, nada lhe falta, pois só Deus basta” (Santa Tereza D’Ávila)
Oração de Santa Teresa D’Ávila
Ó Santa Teresa de Jesus,
vós sois a mestra da genuína oração e nos ensinais a rezar conversando com Deus Pai, Filho e Espírito Santo.
Ó Santa Teresa, ajudai-nos a rezar com fé e confiança,
sem nunca duvidar da bondade divina.
Ajudai-nos a rezar com inteira conformidade de nossa vontade com a vontade de Deus,
com insistente perseverança até alcançarmos aquilo que necessitamos.
Ó Santa Teresa de Jesus,
fazei-nos fiéis a nossa oração da manhã e da noite e a transformar em oração o cumprimento de nossas tarefas de cada dia.
Que a oração seja para nós a porta de nossa conversão e santificação e a chave de ouro que nos abrirá a porta do Céu.
Amém.
fazei-nos fiéis a nossa oração da manhã e da noite e a transformar em oração o cumprimento de nossas tarefas de cada dia.
Que a oração seja para nós a porta de nossa conversão e santificação e a chave de ouro que nos abrirá a porta do Céu.
Amém.
Santa Teresa de Jesus, Rogai Por Nós! Amém!
Santa Teresinha do Menino Jesus, Rogai Por Nós! Amém!
Paz e Bemm!
Socorro Leal/DF
sábado, 15 de outubro de 2016
15 de outubro Dia do Professor
Feliz Dia do Pofessor!! A todos os Professores(as).
Aos Mestres que passaram pela minha vida,os
que estão passando e ainda vão passar por mim e
pelo o meu caminho, desejo a todos uma chuva
de Rosas, Rosas de Felicidades, Rosas de Gratidão.
Meu muito obrigada...
Paz e Bemm!
Socorro Leal/DF
sábado, 8 de outubro de 2016
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